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Religião e Moral: O exemplo de Peniche
As aulas de religião e moral raramente gozam de grande popularidade entre os alunos, mas em Peniche há uma excepção a esta tendência, que tem dado muitos frutos.
Foi em 1976 que tudo começou. Francisco Domingues cumpria o serviço militar quando foi chamado pelo pároco local para leccionar Educação Moral na Escola Secundária de Peniche.
Aceitando o convite, encontrou pouco mais que cadeiras vazias. Volvidos 34 anos, a realidade é outra, esta é a escola do país com maior adesão à disciplina. As cadeiras já estão cheias, mas as preocupações continuam.
“Primeiro há que cativá-los, acolhê-los, e depois ser amigo deles. Eles percebem a pessoa que têm à frente, se é um deles ou se é uma pessoa que está a fingir ser como eles. E sentimos que os filhos quando chegam aqui já trazem o recado dos pais, que também tiveram a cadeira e recomendam”, explica o professor.
O ensino não se limita à disciplina. Em Maio há uma festa que reúne actuais e antigos alunos, e no Natal todos se juntam para recolher dinheiro para uma causa. São gestos como estes que ajudam a cativar os alunos, explica a presidente da Associação de Estudantes, Ana Maria Bastos: “É algo que reconforta muito a nossa alma, e percebemos que podemos mudar alguma coisa”.
Foi também no contexto da disciplina de Educação Moral que nasceu o clube Missão Servir, que trabalha na área do voluntariado. “Fazemos voluntariado no Lar de Santa Maria, onde grupos de três ou quatro alunos se responsabilizam pela visita diária durante cerca de uma hora, todos os dias. Temos ainda o voluntariado mensal, que pode passar por ajudar uma família, e o voluntariado ocasional, sempre que surge uma necessidade”, explica Pedro Tavares.
A próxima actividade prevista é a 25ª peregrinação de actuais e antigos alunos, pais e professores ao Santuário de Fátima.
in Rádio Renascença
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